Arquicast 130 – Entrevista: Archademy

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    Para arquitetos e arquitetas que optam por ter seu próprio escritório de projeto, há a necessidade de desenvolver habilidades pouco exercitadas na graduação e pouco associadas à figura do profissional criativo e disciplinarmente focado no objeto a ser construído. O sucesso de uma decisão profissional como esta muitas vezes está mais relacionado à capacidade de encarar o escritório de arquitetura como uma empresa, traçando planos para seu crescimento, do que na genialidade com que soluciona problemas de projeto. Estamos falando exatamente daquele diferencial que ninguém te ensina na faculdade, mas que fará a diferença entre você viver bem de arquitetura, ou simplesmente pagar as contas do escritório.

    A boa notícia é que alguns negócios da nossa área focaram exatamente em oferecer suporte logístico e complementação de conteúdo para ajudar os escritórios a prosperarem e para fazer do arquiteto autônomo um profissional mais completo e com independência financeira. É o caso da Archademy, aceleradora de negócios na área de arquitetura e design e que tem como sócios, curiosamente, o engenheiro Raphael Tristão e a advogada Anna Rafela. E são eles que conversam hoje com a gente!

    Talvez por não serem da área de arquitetura tenham conseguido olhar para o mercado com um pragmatismo que costuma faltar aos recém ingressados no campo. Perceberam a possibilidade de investir em uma potencial demanda de escritórios de pequeno porte, voltados à projetos de interiores e reformas, com enorme capacidade de movimentação econômica na indústria da construção civil, mas prejudicados por uma desarticulação da própria cadeia produtiva, e também pela ausência de conhecimento voltado ao gerenciamento empresarial. E é neste sentido que a dupla estruturou a Archademy, gerando troca de experiências e criando oportunidades entre os diferentes atores deste complexo universo profissional.

    Os sócios descrevem a estruturação do negócio a partir de três dimensões:  estática, dinâmica e digital. A estática diz respeito à oferta do suporte físico de ambientes de trabalho e troca de experiências, e onde se consolida a logística de uma comunidade de arquitetos com acesso a serviços e oportunidades exclusivos. A dimensão dinâmica ganha forma através da promoção de eventos em diferentes cidades, em todo o país, e que já conta com um calendário anual de robusta programação e conteúdo. Naturalmente, a pandemia atual forçou modificações neste formato. E o terceiro pilar, o digital, se organiza através da plataforma online de educação, a qual traz cursos e palestras com nomes de referência na área.

    Ficou curioso? Escute esse bate-papo inspirador e tenha uma nova visão sobre escritórios de arquitetura. Até a próxima!


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