Arquicast 009 – Vida de Estagiário

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    Se você é ou já foi estudante de arquitetura vai se identificar com as histórias deste episódio. Adilson (@adilsonlamaral), Rapha (@_rapha) e Renata (@renatagoretti) conversam com Fábio Barbosa (@fabiobdoliveira) e Isabela Almeida (@isabela) sobre aprender além da faculdade, conciliar horários e perrengues: como cheiros desagradáveis e até mendigos que ganham mais do que você!


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    2 comentários em “Arquicast 009 – Vida de Estagiário”

    1. vida de estagiário não é fácil! Meu maior perrengue foi um levantamento (olha aí, Adilson!) que tive que fazer numa casa enorme, indo pra Matias Barbosa, abandonada, cheia de sujeira e insetos (baratas mesmo), sozinha, num lugar que nem pegava celular! Esse dia foi foda!

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    2. Estou fazendo uma maratona para ouvir alguns cast´s que passaram batido (sim, estou com muito tempo livre) e não pude não comentar sobre esse assunto.

      Tenho duas colocações:
      1) A síndrome do cachorro vira lata (aquele que aceita qualquer coisa): e nesse ponto eu gostaria de salientar o discurso que 50% +1 (logo, a maioria absoluta) dos profissionais arquitetos em relação a falta de valorização profissional, o que é muita engraçado é o fato do profissional se queixar da falta de valorização ao passo que o mesmo quando possui oportunidade contribui com a desvalorização, comumente vejo anúncios de escritórios que ao contratar estagiários oferecem uma “bolsa auxílio”, geralmente no valor máximo de $400, e querem alguém que domine CAD, Sket, Revit, Lumion, Vray, Photoshop, Corel Draw e alguns tem a audácia de querer alguém com inglês intermediário, acontece meus caros arquitetos que estes cursos custam dinheiro, alias muito dinheiro e se você quer ter um pitbull, forte e esperto, então você tem que comprar a melhor ração para ele, por $300 $400 ao mês um pitbull não consegue se sustentar.

      2) A síndrome do acadêmico de direito (aquele que ao prestar o vestibular já se acha o profissional): esse é o lado oposto, quando estudantes querem ultra salários e dispensam algumas boas oportunidades por acharem que já sabem de tudo e que não tem mais nada a aprender.

      E como resolver esse impasse? Ano passado li o livro da drª Ligia Fascione, não me lembro o título, e ela relata que começou a estagiar desde o primeiro semestre do curso de engenharia, ela não recebia salário, chegava no escritório pedia para aprender e quando percebia que já tinha aprendido tudo o que poderia naquele escritório agradecia a oportunidade e batia na porta do escritório ao lado (um tanto quanto egoísta? Talvez).

      Pegando este gancho, os escritórios devem chegar a uma conclusão, se querem pagar pouco então eles devem ir no mercado e procurar alguém que terá que formar, estando ciente que deverá ensinar alguns comando e alguns programas. Agora se o escritório não tiver esse tempo para ensinar e quer alguém que tenha agilidade e muito conhecimento então deve pagar um salário justo, assim como ele ao sair da faculdade espera que seja remunerado de forma justa pelo trabalho que venha a exercer.

      Antes de finalizar gostaria de levantar um ponto, percebo que é muito difícil abrir processo seletivo para estagiários de arquitetura em grandes empresas ou órgãos públicos, e neste ponto gostaria de pegar como referência o cast 16 (Seriam as mulheres invisíveis?) em que foi citado que muitas empresas receiam em contratar mulheres por causa de todo o contexto em que estão inseridas, uma vez que possuem tpm (algumas tão fortes que a mulher precisa faltar) e engravidam precisando de licença e fazer um adendo com o fato do estudante de arquitetura que possui tanta carga na faculdade que não consegue se doar 100% no trabalho, seja faltando por causa da entrega de P.A, ou dormindo durante o serviço porque virou a noite, será se neste caso também não existe um certo receio em empresas ou órgãos em contratar estagiários de arquitetura? Porque uma vez que uma pessoa precisa trancar a faculdade para se dedicar ao estágio ou então abandonar o estágio no meio do caminho para conseguir entregar P.A percebemos que existe qualquer coisa errada.

      Por fim, “discurpe” mais uma vez por esse comentário gigantesco e prometo que vou me segurar para escrever em poucas linhas nos próximos comentários.

      Abraço.
      Eislan Pimenta

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