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Arquicast 199 – Brutalismo

  • Em mais um episódio sobre história da Arquitetura, o Arquicast conversa sobre o “Brutalismo”, movimento arquitetônico que surgiu na década de 1950 e se difundiu nas décadas seguintes em diversos continentes. A conversa busca conectar, para além dos aspectos da historiografia, o legado dessa forma de produção de espacialidades e de edifícios icônicos.
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Em mais um episódio sobre história da Arquitetura, o Arquicast conversa sobre o “Brutalismo”, movimento arquitetônico que surgiu na década de 1950 e se difundiu nas décadas seguintes em diversos continentes. A conversa busca conectar, para além dos aspectos da historiografia, o legado dessa forma de produção de espacialidades e de edifícios icônicos.

O termo “Brutalismo” vem da palavra francesa “béton brut”, que significa “concreto bruto”, caracterizado pelo uso do concreto aparente como material principal, pela forma expressiva e escultural das construções, e pela ênfase na funcionalidade e na simplicidade. Mas existem também outras variações dessa definição, no entanto todas elas convergindo para construções com aparência imponente e monolítica, com fachadas que parecem esculpidas em pedra, ou mesmo com grandes subtrações e vazios, conciliando plasticidade e adequação ambiental.

Os edifícios com essa características são muitas vezes associados a uma estética austera, refletindo uma preocupação com a eficiência e a praticidade. O “Brutalismo” foi muito popular entre os arquitetos e urbanistas que estavam interessados em criar uma nova linguagem arquitetônica que pudesse se adaptar aos desafios da era moderna, ramificando o legado de Le Corbusier e incluindo uma releitura vernacular das formas e superfícies. Eles viam o concreto como um material versátil e durável, capaz de resistir ao desgaste do tempo e das intempéries, e acreditavam que a forma expressiva das construções poderia contribuir para uma melhor integração da arquitetura na paisagem urbana.

Frequentemente criticado por ser austero demais, por não levar em conta a experiência humana e por criar construções que parecem desprovidas de vida e personalidade, o “Brutalismo” continua influente e fascinante. Se você quiser saber mais sobre essa conversa, não deixe de ouvir no site do Arquicast, nos principais agregadores e conferir no Youtube o episódio ilustrado. Até a proxima!

Participantes

Adilson Amaral

Adilson Amaral

Co-fundador do ARQUICAST, o Podcast de Arquitetura e Urbanismo. Arquiteto e mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua como professor do Centro Universitário UniAcademia e como arquiteto autônomo na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Com experiência nas áreas de projeto de arquitetura e ArchViz (Visualização Arquitetônica), viu no podcast uma ferramenta poderosa na discussão e compartilhamento de conhecimento na área, para alcançar profissionais e curiosos sobre arquitetura e espaço urbano.

Rapha Rodrigues

Rapha Rodrigues

Co-fundador do ARQUICAST, o Podcast de Arquitetura e Urbanismo. Pai do Miguel e do Joaquim, formado em Arquitetura, Mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atual Subsecretário de Planejamento do Município de Juiz de Fora (MG), é também professor universitário há mais de 15 anos. Possui experiência nas áreas de projetos de arquitetura e design, execução e gerenciamento de obras, planejamento e projeto do espaço urbano. Idealizou o Arquicast para compartilhar experiências, escutar novas histórias e abraçar o universo das cidades e das construções de um jeito leve e divertido.

Caio Smolarek Dias

Caio Smolarek Dias

Fundador do Studio CSD. Arquiteto e Urbanista, mestre em Urban Landscape pela Politecnico di Milano. Foi professor de disciplinas de projeto em curso superior de Arquitetura e Urbanismo. É coautor do livro “Cascavel: um espaço no tempo: a história do planejamento urbano”. É membro titular da Câmara Técnica de Meio Ambiente do CAU-PR. Membro do Núcleo Oeste Paraná do IAB. Vice presidente da Associação de Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná – AMIC. Coordenador da câmara técnica de Urbanismo e Meio Ambiente para o Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Cascavel. Idealizador e sócio fundador do portal Projetar.org para concursos de projetos para estudantes de arquitetura. Foi premiado com o 4º lugar no concurso italiano para a Paróquia de San Filippo Neri; com o 3º premio no concurso Tidelli para mobiliário externo. Finalista no concurso para o Novo Museu da Bauhaus em Dessau, Alemanha. Foi membro, pela Politecnico di Milano, da equipe que realizou a mostra Brasilia: uma utopia realizada, exibida na Triennale di Milano.

Guga (Gustavo Novaes)

Guga (Gustavo Novaes)

Amante da Arquitetura, entusiasta na área de Gestão, Tecnologia e em projetos de expansão empresarial. Trajetória profissional desenvolvida na área de Arquitetura e Coordenação de Projetos e Obras, com atuação multidisciplinar e ampla experiência em desenvolvimento de métodos, tecnologias e processos.

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