Arquicast 201 – Cidades Inteligentes

  • As cidades estão em constante evolução e as inovações tecnológicas têm desempenhado um papel importante nesse processo. As chamadas "cidades inteligentes" têm sido um tema bastante discutido nos últimos anos, mas afinal, o que isso significa?
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As cidades estão em constante evolução e as inovações tecnológicas têm desempenhado um papel importante nesse processo. As chamadas “cidades inteligentes” têm sido um tema bastante discutido nos últimos anos, mas afinal, o que isso significa? Como a tecnologia pode contribuir para uma melhor gestão urbana? E como podemos garantir que essas novas possibilidades não aprofundem ainda mais as desigualdades sociais? Essas são algumas abordadas neste episódio do Arquicast.

Contamos com a presença de duas especialistas no assunto para nos ajudar a desvendar essas questões e entender melhor como a tecnologia pode ser usada em benefício das cidades e de seus habitantes. Ágatha Depiné e Luciana Fonseca, ambas com vasta experiência em projetos que envolvem cidades, inovação e sustentabilidade, vão nos trazer suas visões sobre o assunto. Ágatha é pesquisadora, doutoranda e mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina. Luciana é sócia fundadora e diretora do Instituto Cidades Responsivas, além de fundadora da Escola Livre de Arquitetura – ELA, doutora e mestre em planejamento urbano e regional pelo PROPUR/UFRGS.

A coleta e análise de dados é um aspecto fundamental nesse novo paradigma. Esses dados podem ser utilizados para orientar o planejamento e a tomada de decisões, bem como para monitorar a efetividade das políticas implementadas. No entanto, ainda há algumas resistências e preocupações em relação à substituição do planejamento urbano tradicional pelas tecnologias responsivas. A privacidade de dados e a utilização dessas informações sem um filtro validado pela participação cidadã são alguns dos pontos da crítica, além da dificuldade da operacionalização e instrumentalização de novos procedimentos de gestão urbana assistida.

É urgente que haja uma maior discussão e colaboração entre as diferentes esferas da administração pública, além da participação ativa da sociedade civil, para garantir que, em um novo cenário de manipulação de dados, a qualidade de vida para todos continue sendo o principal objetivo da gestão urbana.

O assunto é muito extenso e merece mais episódios sobre ele. Quer saber mais? E que tal sugerir desdobramentos para o tema? Não deixe de ouvir o episódio nas principais plataformas de streaming e comentar nas redes sociais do Arquicast. Até a próxima!

Participantes

Adilson Amaral

Adilson Amaral

Co-fundador do ARQUICAST, o Podcast de Arquitetura e Urbanismo. Arquiteto e mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua como professor do Centro Universitário UniAcademia e como arquiteto autônomo na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Com experiência nas áreas de projeto de arquitetura e ArchViz (Visualização Arquitetônica), viu no podcast uma ferramenta poderosa na discussão e compartilhamento de conhecimento na área, para alcançar profissionais e curiosos sobre arquitetura e espaço urbano.

Rapha Rodrigues

Rapha Rodrigues

Co-fundador do ARQUICAST, o Podcast de Arquitetura e Urbanismo. Pai do Miguel e do Joaquim, formado em Arquitetura, Mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atual Subsecretário de Planejamento do Município de Juiz de Fora (MG), é também professor universitário há mais de 15 anos. Possui experiência nas áreas de projetos de arquitetura e design, execução e gerenciamento de obras, planejamento e projeto do espaço urbano. Idealizou o Arquicast para compartilhar experiências, escutar novas histórias e abraçar o universo das cidades e das construções de um jeito leve e divertido.

Maressa Fonseca

Maressa Fonseca

Arquiteta urbanista (Universidade Federal de Viçosa, 2013), mestra em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-UFV, 2017) e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica da UFV (ingresso em 2018), na linha de pesquisa Trabalho, Consumo e Cultura. Desde 2020 é docente no Centro Universitário de Viçosa (Univiçosa) atuando nas áreas de História da Arquitetura e do Urbanismo e Projeto Arquitetônico. Iniciou sua experiência docente durante o mestrado, atuando como Monitora II em disciplinas Projeto Arquitetônico e Representação Gráfica. Em 2015 foi aprovada em concurso público para atuar como professora substituta junto ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV, lecionando disciplinas de História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo, Traçado de Cidades e Representação Gráfica. Atua como arquiteta autônoma e professora universitária. Seus principais interesses de pesquisa são: teoria e história da arquitetura e do urbanismo, projeto de habitação, habitação de interesse social, pedagogia e metodologias de projeto arquitetônico e planejamento urbano.

Luciana M. Fonseca

Luciana M. Fonseca

Sócia fundadora e diretora do Instituto Cidades Responsivas. Fundadora da Escola Livre de Arquitetura – ELA. Doutra e mestre e planejamento urbano e regional pelo PROPUR/UFRGS. Coordenadora do MBA Cidades Responsivas. Pesquisadora no Laboratório Cidade em Projeto – CPLab/UFRGS

Ágatha Depiné

Ágatha Depiné

Advogada, pesquisadora, mestre e doutoranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (CAPES 6) com estágio doutoral na Sapienza Università di Roma (2019-2020). Pesquisa e escreve sobre conhecimento cívico, participação cidadã, governança nas cidades, políticas públicas, desenvolvimento sustentável e inovação urbana. Atua na execução e apoio a projetos estratégicos nessas áreas em interface com entidades privadas e com o setor público em nível municipal, estadual e federal. Participou do projeto de implantação da Rede Catarinense de Centros de Inovação (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina/SDE – UFSC), da estratégia de implantação da Rede de Inovação Florianópolis (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Florianópolis – ACATE – VIA/UFSC) e do projeto ‘CT&I para Cidades Inteligentes’ do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (VIA/UFSC – UnB – MCTI). É membro efetivo da Comissão de Direito Urbanístico da OAB/SC.

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